Antes mesmo de dar “bom dia” para a minha amada, já acordei no último dia 24 de março dizendo: “É hoje que vamos assistir ao Batman Vs Superman“! Faziam exatos 31 anos, 9 meses e 15 dias que eu esperava por um momento como esse: o dia em que veria, na mesma tela gigante, os meus dois super-heróis favoritos de todos os tempos. Meus e de uma galera: gerações que, desde o final da década de 30, tem motivos de sobra para sonhar com os deuses que caminham entre nós. Aqueles que foram responsáveis pela gênese de tudo o que amamos hoje em relação ao universo dos quadrinhos. Afinal, mesmo quem nunca leu uma página sequer sabe muito bem quem são Batman e Super-Homem (isso mesmo! Super-HOMEM, porque eu comecei a ler HQ no início da década de 90).
Apesar de ter assistido a alguns trailers (quem me conhece sabe que prefiro evitar isso sempre que possível mas, em tempos de internet, nem sempre rola), consegui chegar ao cinema com uma certa inocência. Eu não estava contaminado pelos trailers ou pelas críticas (positivas ou negativas) precedentes, nem pelos comentários de quem havia assistido na pré-estreia. Na bagagem da cachola, apenas as memórias de anos de HQ e o meu sentimento infante de quem acorda na manhã de natal e está prestes a receber o seu aguardado presente. Sim, a expectativa – mais até do que a ansiedade – era enorme.
Vamos aos fatos: esse filme começou em 2013, com o final do Homem de Aço do Zack Snyder. Embora o primeiro reboot pós-Novos 52 do Super no cinema não tenha sido uma unanimidade foi, sem sombra de dúvidas, um excelente filme. Tem suas falhas, é verdade, mas não suficientes para reduzir seu brilhantismo. Ali, um novo universo Kryptoniano nos foi apresentado; e uma mitologia, recontada. O novo Super-Homem era o mais humano em décadas, com poderes muito menos impressionantes do que a apedrejada empreitada de 2005 do Brian Singer (que também tem lá seus méritos, vai). E é exatamente isso, essa nova humanidade, passível de falhas e imperfeições, que dá o tom inicial que propicia que um herói, a priori, ‘apenas’ humano – o Batman – possa enfrentá-lo com alguma condição de fazer frente ao Homem de Aço. A destruição resultante da batalha entre o Super e a trupe do General Zod no primeiro filme pavimentam o terreno para que nasça a desconfiança em relação ao Homem de Aço, o que nos leva ao blockbuster da vez. Voltemos para 24 de março de 2016.
Logo no começo o filme apresenta um conflito político: será que um ser com tantos poderes não deveria ser “monitorado”? Ou, ao menos, responsabilizado pelos seus atos? Interessante, mas algo que não é exatamente novo, seja nos quadrinhos, na TV ou no cinema. A Marvel, em diversas oportunidades, tratou desse tópico com brilhantismo, chegando a colocar o Demolidor no banco dos réus. O Reino do Amanhã, da DC, também chegou a condenar os heróis da “velha guarda”. Na TV, o próprio Super esteve sob julgamento, chegando a ser preso em um episódio do finado seriado Lois & Clark.
E, no cinema, Brad Bird abordou o assunto em seu brilhante Os Incríveis. Embora por motivos diferentes (e com diferentes consequências), o tema “será-que-super-seres-não-deveriam-ser-responsabilizados-por-seus-atos” tem aparecido de tempos em tempos.
Mesmo que não seja o ponto mais original da trama de Zack Snyder, é justamente essa a pergunta que justifica o envolvimento de Lex Luthor e do próprio Batman na história. Um motivo plausível, que faz com que o magnata evil, diferentemente de seu predecessor interpretado por Gene Hackman, tenha um motivo verossímil para se opor ao último filho de Krypton. O mesmo acontece com Batman: seu envolvimento não é “gratuito”. Sob seu ponto de vista, o Super tem potencial (um perigosíssimo, aliás) para se tornar o maior vilão da humanidade.
Embora o confronto tenha sido inspirado, em grande parte, pelo embate idealizado por Frank Miller em seu (agora, um clássico) Cavaleiro das Trevas, devemos nos lembrar que naquela ocasião os papeis estavam trocados: na HQ dos anos 80, era o Batman que representava, aos olhos de parte da sociedade e do próprio Super-Homem, uma ameaça a ser contida. Kal-El estava ali para detê-lo a serviço do governo estadunidense. O filme herdou desse confronto, portanto, apenas a armadura do homem-morcego e algumas de suas táticas – o uso da kryptonita e da forma de aplicá-la na batalha, principalmente (exceto pela lança, que era mais uma desculpa para o que viria depois). Do restante, a luta inteira toma diversas liberdades em relação ao material que a inspirou. Independente disso, é uma seqüência muito legal, de fazer os fãs mais ferrenhos de um e do outro personagem por diversas vezes segurarem a respiração.
E antes que venha algum Bat-Fanboy dizer que “o Batman é foda, ele é que saiu vencedor, mimimi…”, é bom ressaltar que ISSO NÃO ACONTECE, e que nem poderia. O Super-Homem, por misericórdia, por pena, demonstra toda a sua superioridade nos minutos iniciais da luta e POUPA o morcego, em uma tentativa de persuadi-lo. Ele poderia tê-lo matado se quisesse, e deixa isso bem claro, mas não o faz porque possui, em seu cerne, herdado por Jonathan e Martha Kent, algo que Bruce perdeu no momento em que seus pais foram assassinados: a humanidade.
O trecho é coroado com a fala do Batman que explica ao Super a natureza do seu ser extraída diretamente da HQ de Frank Miller:
My parents taught me a different lesson… lying on this street… shaking in deep shock… dying for no reason at all. They showed me that the world only makes sense when you force it to.
— Batman
Mesmo na HQ de Frank Miller, quando o Batman sucumbe durante a luta após sofrer uma parada cardíaca, o que o Super faz? O PROTEGE, mesmo depois de ter tomado umas porradinhas. Isso porque, apesar de ser um alien super poderoso e praticamente indestrutível, Clark é dezenas de vezes mais humano do que o Cavaleiro das Trevas, que possui uma mente e força de vontade sobrenaturais e um modo de pensar completamente bolsonarista fascista. E é justamente por essa razão que ele toma a dianteira nos minutos seguintes da luta: ele explora os pontos fracos do adversário, estoura pó de kryptonita na cara dele e iguala minimamente as forças, o que nos leva ao primeiro “erro” do filme:
O que há errado no filme #1 – A humanidade do Batman aparece “do nada”
O Super se salva de ser morto ao proferir o nome de sua inocente mãezinha, que é xará da finada mãe de Bruce – Martha Wayne. E isso desperta no morcego o sentimento humano que o faz poupar o Super-Homem. Apesar disso ter acontecido de modo aparentemente abrupto, há uma justificativa.
No começo do filme, Bruce é visto em diversas situações em que demonstra sua “humanidade”: ele se sacrifica para salvar uma garotinha, se comove com a morte da mãe dela no alto do prédio (ou seja: o que diabos ela estava fazendo ali sozinha em meio aos escombros?), solidariza com um funcionário da Wayne Corp que perde as pernas durante os eventos do filme de 2013…
Portanto, os traços de humanidade do Bat-Affleck, embora diminutos (como devem ser!) estavam lá desde o princípio. Além disso, ele é visto prestando homenagem aos seus finados pais em outros momentos do filme. Em um deles, inclusive, Zack Snyder sabiamente focaliza o nome da mãe na lápide: Martha Wayne. Em outras palavras, não chega a ser um absurdo a “drástica” mudança de atitude de Bruce ao ouvir, dos lábios de Clark, o nome de sua mãe. O que nos leva ao segundo “erro” do filme:
O que há errado no filme #2 – de novo, a origem do Batman? Que saco!
Foi contada de modo tão rápido e com tanta elegância que, sinceramente, eu não vejo nenhum motivo para criticar essa sequência. Além do mais, devemos nos lembrar, sempre, de que os personagens precisam ser reapresentados às novas gerações. Por isso, fãs extremistas que já estão carecas de saber como o Bat perdeu os pais, aquietem o facho e parem de reclamar. O filme não foi feito só para vocês.
O que há errado no filme #3 – a luta entre Batman e Super-Homem foi muito rápida!
Mas é claro que sim. Nem poderia ser demorada demais senão Martha Kent iria para as cucuias e nós, espectadores, perderíamos a melhor sequência do homem-morcego no filme: o resgate da mãe de Clark. Além do mais, esta luta era um prelúdio do verdadeiro clímax da película – a luta contra a “antiga deformidade Kryptoniana” despertada por Lex Luthor (mais sobre isso à frente).
E, se você for um espectador atento, verá que a “luta” mental acontece desde o primeiro momento em que um fica sabendo da existência do outro. Eles se enfrentam como Clark e Bruce praticamente desde o começo do filme. Mas, se o seu negócio era “ver mais porrada”, a luta seguinte supriu com louvores essa necessidade, vai.
Agora, mesmo que para os leigos isso passasse batido, era completamente inadmissível que um leitor de quadrinhos experiente esperasse da luta entre Batman e Super-Homem um resultado diferente de um aperto de mão. Apesar de ser o evento que dá título ao filme, o filme não se resume à luta entre os dois. Afina de contas, o subtítulo é “A origem da justiça”: em outras palavras, uma história sobre como eles viram aliados que dão origem à Liga da Justiça, e não apenas sobre a luta em si.
O que há errado no filme #4 – Gal Gadot como a Mulher Maravilha
Ok, você até pode argumentar que uma Amazona é muito mais corpulenta, que possui uma estrutura corporal mais densa, etc. É um argumento válido, mas não absoluto, simplesmente porque ela é uma semi-deusa. Filha de Zeus e Hypólita. Em outras palavras: sua enorme força não vem dos músculos! (a Louise já cobriu de forma brilhante este tópico e muitos outros há mais de um ano. Vale à pena ler de novo).
Mas, vá lá, você ainda pode dizer que ela “não tem seios grandes, não tem olhos azuis, mimimi” (é sério, teve gente que falou isso ;( ). Pois bem. Além de guerreira, uma Amazona é dotada de beleza descomunal. E, apesar dos gostos pessoais de cada um, a Gal Gadot está dentro dos critérios ocidentais de beleza (com louvor, na minha opinião), quer você queira ou não. Eu acho ela muito bonita mesmo, mas o principal é que isso também é subjetivo! O que é beleza para uns pode não ser beleza para outros. Para mim, portanto, a escolha foi acertada. Mas se você tinha expectativa de ver uma Mulher-Maravilha estilo “Panicat”, sinto muito. Isso – felizmente! – não rolou, mesmo.
Deixando isso de lado, ela teve uma ótima atuação (especialmente nas cenas em que aparece como Diana Prince) e estava, sim, MUITO FODONA na luta final, com braceletes, laço da verdade e tudo o mais. Se eu tiver que reclamar de alguma coisa (fora espadinha e escudo herdados da remodelação dos Novos 52), reclamo dela ter aparecido pouco! Eu queria mais Mulher-Maravilha! Chutando bundas e colocando de castigo os dois marmanjos que dão nome ao filme!
O que há errado no filme #5 – Lex Luthor
Alguns reclamaram da cara de “novinho” dele. Outros, da sua atitude meio insana, até mesmo conriguesca. Eu, particularmente, gostei do Jesse Eisenberg no papel. Traz uma seriedade que nem mesmo nosso querido Kevin Spacey conseguiu trazer depois do Gene Hackman praticamente servir de alívio cômico nas primeiras versões cinematográficas do personagem (que eu gosto, diga-se de passagem).
O que há errado no filme #6 – Apocalypse
Se você leu Super-Homem Vs Apocalypse – A revanche sabe que a origem do monstro era grande demais para ser contada em apenas duas horas. Levando em conta sua criação como arma militar kryptoniana, eu considero a solução do filme extremamente eficaz: um gênio humano – Luthor – recriando o bicho a partir do DNA do General Zod (o que também já havia sido sugerido em outras mídias). Brilhante! E o fato do mostro “absorver” energia e ser, portanto, “imatável”, também foi retratado com competência no filme ao mostrá-lo saboreando as explosões nucleares infantilmente investidas contra ele.
“Ah, mas foi 100% CG, ficou artificial e genérico demais”. Cara, como VOCÊ faria um mostro alienígena de 4 metros e meio de altura, com ossos saindo dos braços, costas e face sem computação gráfica? Sério, eu gostaria de saber.
E, se você leu “A Morte do Super-Homem”, você sabe que o personagem É GENÉRICO! Um desculpa esfarrapada para que exista alguma coisa capaz de matar o maior super-herói de todos os multiversos da ficção, mais forte até do que o Goku (sim, é isso mesmo que você leu. Não me venha com chorumelas). O Apocalypse nunca passou de um cruzamento de Hulk com o Coisa, indestrutível e irracional.
O que há de errado no filme #7 – A Morte do Super-Homem
Cara, fala sério. Tinha que ter muita coragem para fazer isso no cinema! Parabéns, Zack Snyder e companhia! Enquanto assistia, eu quase não podia acreditar. Eu tinha plena convicção de que, ao contrário da HQ, a trindade da DC venceria o embate. Não consegui conter as lágrimas ao ver que o Super estava, de fato, morto.
E, revivendo este trecho e o final do filme na minha cabeça, estou convencido de que, para a mitologia ser completa, ele precisava mesmo morrer. Melhor: ele precisava se sacrificar. Só assim ficaria provado de vez para o espectador – e, principalmente, para Bruce Wayne – que a humanidade, para o Super-Homem, estava acima de tudo, acima até do que a sua própria vida. Este sacrifício é que se transforma, a seguir, na motivação final para que o Batman convide a Mulher-Maravilha a recrutar os meta-humanos para forma a Liga.
E o que há de certo no filme?
Batman Vs. Superman – A Origem da Justiça é um filme maravilhoso. Aqueles que não tem o hábito de ler quadrinhos – ou que só conhecem os personagens das telonas – foram apresentados a um dos melhores filmes de ação dos últimos anos. Um filme de super-herói que rivaliza em excelência com Watchmen e com o Cavaleiros das Trevas de Nolan. Um filme que me empolgou mais do que o excelente 300.
Primeiro, temos o Ben Affleck fazendo todo mundo pagar língua: foi um Batman/Bruce e tanto, redimindo-se do papel sofrível a que ele se prestou no Demolidor de 2003! Da Gal Gadot eu já falei, e de como ela também estava espetacular (e linda).
Segundo e mais importante: para aqueles que, como eu, cresceram lendo as HQs destes heróis, o filme nos presenteia com diversas citações, homenagens e easter eggs de algumas das melhores histórias já escritas sobre estes persongens. A luta entre Batman e Super-Homem na brilhante Entre a Foice e o Martelo é referenciada no filme: na cena em que Bruce tem um “pesadelo” sobre um faturo em que o Super-Homem “governa” o mundo, seus lacaios são caracterizados da mesma maneira que os “soldados” de mente lavada da HQ (um outro ponto de vista sobre o que esta cena pode querer nos dizer foi tratado aqui). Logo depois desta sequência, Bruce vê – o que eu acredito ser – o Flash Wally West, viajando no tempo para alertá-lo sobre o Super e sobre como Lois é a “chave”. Estes mesmos elementos podem ser encontrados em uma não tão famosa HQ de universo paralelo em futuro apocalíptico envolvendo a Liga: “Super Seven”, da série “Tunel do Tempo”, publicada na revista do Superboy da década de 90 pela Abril.
E também temos no filme claras referências aO Legado das Estrelas (que, aliás, já tinha servido de inspiração para o Homem de Aço de 2013), a Morte do Super-Homem e a Super-Homem vs. Apocalypse – A Revanche. Em resumo, não faltam citações para quem curte os embates passados.
Isso fora as aparições – rápidas, é verdade – dos meta-humanos: Ciborgue, Flash e Aquaman, que servem para nos dar um gostinho de “quero mais” enquanto ficamos na expectativa dos próximos filmes.
Enfim
Se você leu até aqui provavelmente está com raiva de mim por tê-lo enganado com um título que parece criticar mas, no fim das contas, precede um texto que é uma ode ao filme. De fato, estou maravilhado até agora, mesmo tendo passado 48 horas após assisti-lo. Contudo, não fique triste: realmente, há algo no filme que eu não gostei.
…que é justamente a cena que faz referência a Entre a Foice e o Martelo: Batman vs. capangas do Super. Acho que esta deve ter sido a primeira cena do Ben Affleck filmada durante a produção, e que ele estava no início do treinamento físico… porque a luta foi lenta demais, até mesmo um pouco falsa.
Agora, mais curioso do que em relação aos filmes da Liga – solo e em equipe – estou para ver como essa galera vai ressuscitar o Super. Porque, sim, ele vai voltar. Podem esperar. E, mesmo que não seja como no seu retorno aos quadrinhos – com 4 Supers e um vilão ciborgue inesquecível – , pelo que vimos em Batman Vs. Superman – Dawn of Justice, podemos esperar ao menos algumas boas homenagens e referências aos quadrinhos que tanto marcaram esse período das HQs.
Excelente texo! Concordo com tudo. Fiquei surpreso com a recepção negativa que o filme esta tendo na mídia. Fiquei com a impressão que o pessoal assistiu um filme diferente do que eu vi. Achei o dilema moral de responsabilidade dos heróis muito interessante e de fato a humanidade e o Batman tinham motivo para se opor ao Super. Só achei um pouco forçado o motivo do Super contra-atacar. Sequestrar mãe,namorada ou irmã de herói parece um pouco forçado pra mim.Mas esse tipo de coisa acontece o tempo todo em outros filmes aclamados pela critica então fico realmente sem entender o “hate” que esse filme está ganhando. Só consigo imaginar que seja birra com o diretor ou a própria DC mesmo. Enfim,acho que BvS cumpriu o papel de expandir o universo da DC e me deixou ansioso para os próximos filmes.
Concordo! O fato é que o filme é muito esperado por muita gente há muitos anos… E todo mundo tem uma versão do filme na sua cabeça e não admite que o diretor tenha uma opinião diferente.
Mas, tendo como base o próprio filme (dentro de si mesmo, sem contar fatores e exppectativas externos) ele é ÓTIMO!
Provavelmente foi o caso dessas pessoas… Elas gostariam que fosse de outro jeito, que o Super-Homem ou o Batman fizesse isso em vez daquilo…
Mas, cara. Se você faria algo de diferente, então que fizesse o filme VOCÊ! Certo?
Afinal de contas, no final, tudo são escolhas. Havia milhões de possibilidades… o Snyder fez as escolhas dele, como nós faríamos as nossas. E ninguém iria concordar em 100% NUNCA.
Obrigado pela visita! Um abraço!
Não vou me alongar demais no comentário sobre o post porque concordo com (quase) tudo.
Bat-Affleck ficou foda. Gosto muito do Christian Bale e a trilogia do Nolan. Mas, pra mim, não existe mais Ben Affleck (e um Demolidor gogo boy). Existe somente Bruce Wayne/Batman.
Gal Gadot simplesmente chutou a bunda, a boca e tudo o mais doa críticos-ejaculação precoce. Deusa, em todos os sentidos.
Se na vida real eu já tenho medo do Jesse Eisenberg (sério, esse cara é naturalmente doido), a personificação Luthor dele (alô, Michael Rosebaum) é tudo aquilo que eu esperava de um vilão completo e, ao mesmo tempo, carismático (Vegeta que o diga).
Acho que vale destacar, ainda, o Superman do Henry Cavill, que evoluiu muito desde o Homem de Aço (que também gostei muito, mesmo). O ator britânico não só trouxe humanidade para seu personagem, mas o fez humano (afinal foi criado numa fazenda de Smallville, no Kansas né). A cena em que se ajoelha aos pés de Lex e a que diz para Lois que “nesse mundo ninguém se mantém bom” são fantásticas.
Enfim, ótimo texto.
Só queria ressaltar que Zack Snyder já disse que o Flash do Ezra Miller vai ser o Barry Allen.
E que não. Superman ainda está abaixo de Goku. Este sim é o mais forte do universo. Ele pode até perder num primeiro embate. Mas, no segundo, ele vai ter se preparado e aumentado ainda mais seu poder luta.
Concordo com a maioria das coisas que o senhor disse, exceto na parte que o bruce é um facista. Por mais perdas que ele possa ter tido, e por ser um homem rancoroso, senti que ele realmente queria por Kal a prova, mostrar pra ele que ali naquele planeta vivem humanos sem poderes em sua maioria, mas que se ele irritá-los irá sentir a ira deles.
Também queria ressaltar que os pesadelos do batman tem a referência de entre a foice e o martelo por ter os demonios de apokolips controlados por uxas mais conhecido como Darkside, mas puxa bem mais pra um lado Injustice quando o superman cita que o mundo dele foi tirado dele (Lois Lane, que na HQ é morta pelo superman que estava alucinado com o gás do medo de crane que o coringa usou nele para fazê-lo pensar que Lois era apocalipse, e ligado aos batimentos dela um dispositivo que fez uma bomba nuclear explodir em Metrópolis), e que por isso tiraria o mundo do Batman.